quinta-feira, 19 de outubro de 2017

CULTURA DE SEGURANÇA E O PROCESSO DE INFLUÊNCIA NA ATITUDE DOS TRABALHADORES


Uma pesquisa feita pela Sociedade Americana de Engenheiros de Segurança (ASSE) no último ano nos traz números interessantes para refletirmos. A pesquisa, embora muito relevante, foi feita de maneira simples, apenas com duas perguntas:

A primeira pergunta questionou os profissionais da área de segurança se eles achavam que o desempenho de sua área afetava o desempenho financeiro da empresa. A resposta? 86% dos entrevistados disseram que sim. A segunda pergunta também trouxe outro dado revelador, pois, questionou os profissionais se eles tinham todas as ferramentas que consideravam necessárias para educar seus trabalhadores sobre o tema segurança. A resposta? 55% dos entrevistados concordaram que sim.

Então fica a pergunta? Se eu tenho todas as ferramentas e é claro que a segurança impacta o resultado financeiro por que ainda enfrentamos problemas no aculturamento dos trabalhadores?

A resposta pode vir de um famoso guru da área de negócios, Dale Carnegie, que em um dos seus livros mais vendidos justamente tratou sobre o tema "Como influenciar pessoas", pois, é uma tarefa desafiadora para os líderes de todas as áreas e hierarquias.

Para criar uma cultura de segurança sólida, não basta apenas ter as ferramentas e procedimentos corretos e saber como aplicá-los, é necessário também que os líderes de segurança consigam a conscientização dos seus trabalhadores, e aqui entra fortemente o papel da influência que o líder tem sobre sua equipe.

Abaixo trazemos alguns dos conceitos do famoso livro do autor Dale Car-negie podem ajudá-lo nesta influência e conscientização no dia-a-dia de trabalho.
Se quer tirar o mel, não espante a colméia. Isto significa: não criticar, condenar ou se queixar de uma pessoa quando cometer alguma falha segurança. Para que ela aprenda de maneira eficaz precisa compreender a importância do procedimento e/ou equipamento. Críticas devem ser construtivas, pois, as negativas tendem a não ser bem recebidas e podem acabar induzindo à reincidência do mau comportamento; Seja um bom ouvinte. Compreenda o porquê da resistência dos trabalhadores em seguirem um determinado procedimento ou de usar um determinado equipamento de proteção. Compreendendo suas razões você pode chegar a diversas soluções como adaptações ou trocas necessárias que pode inclusive afetar a mais pessoas;
Use apelos nobres.

Quando falamos de segurança no trabalho isto é fácil, pois, a área por si só já existe por um motivo muito nobre que é proteger e zelar pela integridade e vida dos trabalhadores.

Demonstre aos trabalhadores que a necessidade existe não por chatice, mas sim por um motivo muito maior que é sua vida e saúde; Comece por um elogio ou apreciação sincera. Se você deve apontar um erro, uma boa forma de começar a conversa é elogiando as atitudes positivas que ele já teve e desenvolver o assunto até o ponto onde ele precisa melhorar para ser tão bom quanto naquilo que foi elogiado no início da conversa.

Quer conferir os dados da pesquisa da ASSE na íntegra e saber mais sobre o assunto? 


Fonte: Revista Norminha
Retirado do site: http://seguranca2013.blogspot.com.br/2014/01/cultura-de-seguranca-e-o-processo-de.html

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