quinta-feira, 7 de junho de 2012

Frases assassinas: Como destruir ideias e frustrar pessoas

   Por Gisela Kassoy

Qualquer pessoa que já tentou inovar deve ter ouvido alguma frase assassina, daquelas que destroem uma ideia ou opinião. "Não vai dar certo" é sem dúvida a mais célebre, mas um sonoro "Você está louco?", se não é a pergunta mais frequente, está entre as mais destruidoras.

Porque as pessoas tendem a rejeitar coisas novas? Segundo os neurocientistas, todos os seres humanos possuem o chamado "cérebro reptiliano". Igualzinho aos répteis e demais seres irracionais, diante do desconhecido, ataca ou foge.

Raramente alguém ataca ou foge de uma ideia tal qual os animais, mas aquele risinho complacente não seria uma forma de ataque? E quando alguém diz algo do tipo "Aqui essas coisas não funcionam", ou aponta rapidamente os riscos da ideia, como se eles não pudessem ser contornados, não está atacando?


Há também formas humanas e razoavelmente elaboradas de fugir de uma inovação: vai desde um "Depois a gente conversa" até um "Vamos focar nas prioridades". Quem nunca ouviu algo assim?
Ainda bem que o cérebro humano não é apenas reptiliano. Além do mais, evoluímos: não há mais lugar para o destrutivismo pessimista. "Não vai dar certo", sem boas justificativas, hoje em dia pega mal. Também não é mais aceitável culpar outras pessoas ou situações, com frases como "A chefia não vai aceitar" ou "O mercado não está preparado". Afinal, somos responsáveis pela disseminação e implementação de nossas ideias, independentemente das circunstâncias



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